"Charles François de
Cisternay Du Fay” foi um cientista
francês que fez estudos importantes sobre eletricidade. Estudou a eletrização
dos corpos e descobriu a força elétrica de repulsão.
Na sua interpretação, havia dois tipos de eletricidade: a vítrea e a resinosa. Afirmava que haveria uma força de atração entre corpos eletrizados com eletricidades diferentes. Ao contrário, se os corpos tivessem o mesmo tipo de eletricidade, deveria ocorrer uma força de repulsão.
Dufay começou sua carreira
como oficial da guarda francesa, mais tarde entrou na academia Francesa de
Ciências no cargo de químico. Conforme artigo publicado na Revista Brasileira de Ensino de Física, no início de sua carreira, Du Fay obteve apoio de dois
religiosos influentes da época: o cardeal de Rohan e o abade Jean-Paul Bignon
que era presidente da academia Francesa de Ciências.
“[...] Em 1721, acompanhou seu pai e Armand Gaston Maximilian, cardeal de Rohan (1674-1749), a uma visita a Roma. O Cardeal, ao longo do tempo, foi um grande incentivador de sua carreira como pesquisador. Pouco tempo após a viagem, em 1723, candidatou-se e assumiu uma posição de químico na Academia Francesa de Ciências e, naquele mesmo período, deixou a Guarda Francesa. Tomou esta decisão com o incentivo e o apoio de sua família. É interessante procurar entender como um jovem de 25 anos de idade, oficial de infantaria, que aparentemente não havia escrito nada sobre ciência, pôde sair do Exército e ingressar na Academia Francesa de Ciências. Este fato, em boa parte, deve-se ao seu pai. Embora bastante rude, o velho Du Fay tinha fácil acesso a alta sociedade. Seu grande amigo, antigo companheiro de escola, Cardeal Rohan, era um nobre e o principal clérigo da França na época. Esta proximidade com o Cardeal Rohan pode ter influenciado o ingresso de Du Fay, que também foi apoiado por duas eminentes figuras, René Antoine Ferchault de Réaumur (1683-1757), um dos principais membros da Academia, e o abade Jean-Paul Bignon (1662-1743), presidente da Academia Francesa de Ciências na época. Réaumur administrou a candidatura do jovem Du Fay com o apoio de Bignon e em 14 de maio de 1723 ele tornou-se membro daquela instituição”. (Boss e Caluzi, 2007, pág.635 a 636)
No endereço eletrônico da Academia francesa,
pode ser verificado que o cardeal Rohan entrou na Academia em 1703 e seu nome
completo era: Armand Gaston Maximilien de Rohan.
Fonte:
http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/armand-gaston-maximilien-de-rohan?fauteuil=23&election=30-06-1703. Acessado em 16/03/2013.
abade Bignon |
No endereço eletrônico
da Academia Francesa, há a informação de que “o abade Bignon foi por cinquenta
anos, o protetor das artes e das ciências” e entrou na Academia em 1693.
Fonte: <http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/jean-paul-bignon> Acessado em 16/03/2013.
Referências:
Académie
Française. Armand-Gaston-Maximilien
de ROHAN. Disponível em: <http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/armand-gaston-maximilien-de-rohan?fauteuil=23&election=30-06-1703>. Acessado em
16/03/2013.
Académie Française. Jean-Paul BIGNON. Disponível
em:<http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/jean-paul-bignon> Acessado em 16/03/2013.
BOSS, SÉRGIO
LUIZ BRAGATTO; CALUZI, JOÃO JOSÉ. Os Conceitos de eletricidade vítrea e eletricidade
resinosa segundo Du Fay. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 29, n. 4, p. 635-644, (2007). Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/070404.pdf>.
Acessado em 16/03/2013.
Revista Brasileira de Ensino de
Física. Disponível
em: <http://www.sbfisica.org.br/rbef>. Acessado em 16/03/2013.
WIKIPÉDIA.
Armand Gaston Maximilien de Rohan. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Armand_Gaston_Maximilien_de_Rohan>. Acessado em 16/03/2013.
WIKIPÉDIA. Charles
Du Fay. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Du_Fay>. Acessado em 16/03/2013.
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